Por favor me ajude moro num lugar muito seco .a planta que mais identifica aqui e o umbuzeirp
Sobre o Imbu/Umbu
Postarei artigos nesta categoria de 2 em 2 dias.
Sobre o Imbu/Umbu
O Que a Imprensa Diz do Umbu
21/03/2010 17:46Nos sertões do Nordeste praticamente não existem plantas novas de umbuzeiro na caatinga. As adultas, em densidades que variam de 3 a 9 plantas por hectare, são encontradas em quantidades cada vez menores. Na Embrapa Semiárido (Petrolina - PE), ações de pesquisa e de desenvolvimento buscam reverter o declínio da população de plantas dessa espécie na vegetação nativa.
Uma delas é o projeto “Enriquecimento da caatinga com umbuzeiro gigante”, financiada com recursos do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa), e que prevê a implantação de 5 mil mudas de umbuzeiro em propriedades de agricultores familiares de municípios da Bahia (Juazeiro, Curaçá, Uauá e Canudos) e de Pernambuco (Petrolina, Afrânio, Dormentes, Ouricuri e Lagoa Grande). Atualmente, 70% das mudas já foram plantadas.
Clones – O engenheiro agrônomo Francisco Pinheiro de Araújo, da Embrapa Semiárido, explica que nas áreas de execução do projeto a densidade de pés de umbu chegará a 50 plantas por hectare, de clones enxertados e selecionados para fruto com peso (80-100 g) quatro vezes maior que o padrão coletado nas plantas de ocorrência espontânea na caatinga (18-20 g).
De acordo com Pinheiro, as mudas são cultivadas em trilhas abertas no meio da vegetação nativa. A área precisa estar protegida a fim de impedir a circulação de bichos como os caprinos e os ovinos. O sabor das folhas e galhos dos pés ainda tenros de umbuzeiros atrai esses animais que os consome com um apetite devorador ainda nos estágios iniciais de crescimento e impede que a planta cresça e se desenvolva.
Além de fornecer as mudas, parte dos recursos liberados pelo PAC Embrapa é aplicado na construção das cercas para isolar as áreas dos pequenos agricultores que participam do projeto, mas não dispõem na sua propriedade de um espaço de exclusão dos rebanhos na vegetação nativa.
Assim, cercadas, as plantas precisarão de pouco mais que as águas das chuvas para crescerem e alcançarem a idade adulta. O umbuzeiro é uma planta endêmica da caatinga, que dispõe de mecanismos de tolerância à seca às rigorosas condições de solos empobrecidos e do clima quente e seco do semiárido brasileiro.
Fruticultura de sequeiro – Segundo o técnico da Embrapa, a escolha dessa espécie para reflorestar a caatinga tem o nítido interesse de preservar uma planta que o escritor Euclides da Cunha considerava a “árvore sagrada do sertão”. As ações do projeto coordenado por Francisco Pinheiro avaliam a melhor forma de implantar as mudas e de estimular nos agricultores e comunidades o cultivo como forma de reverter a devastação dessa fruteira nativa em muitos locais do sertão.
Os benefícios para os agricultores e suas comunidades, porém, não são apenas ambientais. Ao submeter o projeto para o edital de Transferência de Tecnologia do PAC Embrapa , Pinheiro tinha em mente preparar os agricultores familiares para os novos negócios que começam a se organizar em torno da cultura do umbuzeiro.
Ele vê em várias experiências comunitárias incentivadas por organizações não governamentais e instituições públicas de pesquisa e de assistência técnica e extensão rural a gestação de empreendimentos que podem criar sólidas bases econômicas para a agricultura familiar nas áreas dependentes de chuva do Nordeste: o desenvolvimento de uma fruticultura de sequeiro com base em espécies nativas, principalmente o umbuzeiro.
Poupança verde – As mudas distribuídas pelo projeto “Enriquecimento da caatinga com umbuzeiro gigante” não irão produzir imediatamente. Em geral, na maneira como ocorrem espontaneamente na natureza, o pé de umbu leva de 15 a 20 anos para dar início à produção de frutos.
Em testes experimentais conduzidos na Embrapa para avaliar o cultivo da espécie em bases comerciais a partir de mudas enxertadas, com a área desmatada, os pés começam a produzir frutos a partir do quinto ano de plantio.
Na proposta financiada pelo Programa, Pinheiro, de comum acordo com agricultores e ongs que participam do projeto, está pondo em execução uma solução intermediária: o plantio de mudas enxertadas no meio da vegetação nativa, em pequenas trilhas que simulam as veredas feitas pelos animais ao percorrerem a caatinga para se alimentar dos frutos.
Para o técnico da Embrapa, reflorestar a caatinga com umbuzeiro é como se o agricultor investisse numa espécie de poupança verde. Um pé de umbuzeiro produz, em média, de 80 kg a 300 kg de frutos por safra. No hectare instalado pelo projeto, com 50 plantas, o agricultor poderá, no mínimo, colher cerca de 4 toneladas. Uma quantidade dessa vendida hoje, mesmo in natura, gera uma renda considerável para os agricultores familiares.
A perspectiva, porém, é de uma renda ainda maior. O mercado para o fruto do umbu está crescendo e ficando diversificado. No sertão da Bahia, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) articula uma rede de pequenas fábricas de processamento de frutos de umbu e já exporta doce cremoso e geléia de umbu, dentre outros produtos, para a França, Áustria e Itália.
Segundo Francisco Pinheiro experiências como a de beneficiamento dos frutos como a que acontece naqueles municípios apontam opções de desenvolvimento, de geração de renda, de emprego e de alimentos, que podem ser planejados a partir do enriquecimento da caatinga com umbuzeiro. Nesses tempos de mudança climática, aí está um passo importante no tão almejado desenvolvimento sustentável, afirma o pesquisador.
Caracteristica do Umbu
19/03/2010 13:05UMBUZEIRO, UMBÚ, IMBÚ, OMBUZEIRO,AMBU, GIQUI, IMBUZEIRO, TAPEREBÁ (AM). (SPONDIAS CIROUELLA TUSS, SPONDIAS TUBERCULATA L.)
ASPECTOS GERAIS E AGRONÔMICOS
O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, copa em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) - túbera ou batata - conhecida como xilopódio que é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras. O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas (casca externa morta que se destaca); as folhas são verdes, alternas, compostas, imparipenadas, as flores são brancas, perfumadas, melíficas, agrupadas em panícula de 10-15cm de comprimento. O fruto - umbu ou imbu - é uma drupa, com diâmetro médio 3,0cm, peso entre 10-20 gramas, forma arredondada a ovalada, é constituído por casca (22%), polpa (68%) e caroço (10%). Sua polpa é quase aquosa quando madura. Semente arredondada a ovalada, peso de 1 a 2,0 gramas e 1,2 a 2,4cm de diâmetro, quando despolpada. O fruto é muito perecível.
100 gramas de polpa do fruto contém:
O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas. A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas). 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro. A frutificação inicia-se em período chuvoso e permanece por 60 dias. A sobrevivência do umbuzeiro, através de tantos períodos secos, deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em períodos críticos de água.
O umbuzeiro cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar seco, de dias ensolarados, e noites frescas. Requer clima quente, temperatura entre 12ºC e 38ºC, umidade relativa do ar entre 30% e 90%, insolação com 2.000-3.000 horas/luz/ano e 400mm a 800mm de chuva (entre novembro e fevereiro), podendo viver em locais com chuvas de 1.600 mm/ano. Vegeta bem em solos não úmidos, profundos, bem drenados, que podem ser arenosos e silico-argilosos. Evitar plantio em solos que estejam sujeitos ao encharcamento.
A propagação do umbuzeiro pode ser feita através da semente, de estacas de ramo ou de enxertia. Para a obtenção de pomares uniformes e com indivíduos com características de plantas com produção e qualidade do fruto sugere-se a obtenção via enxertia.
Produção de mudas via sementes: as sementes devem ser provenientes de frutos de plantas vigorosas, sadias e de boa produção; os caroços devem ser originários de frutos com casca lisa, forma arredondada e sadia. O caroço (semente) se possível despolpado, deve ter de 2,0 a 2,4cm de diâmetro; para quebrar a dormência da semente deve-se efetuar um corte em bisel na parte distal do caroço (oposta ao pedúnculo do fruto) para facilitar a emergência da plantinha. O recipiente a receber a semente pode ser saco de polietileno ou outro com dimensão de 40cm x 25cm, que possa receber 5kg de mistura de barro com esterco de curral curtido na proporção 3:1. Três a quatro caroços são colocados no recipiente a 3-4cm de profundidade; a germinação dá-se entre 12 e 90 dias (de ordinário em 40 dias), podendo-se obter até 70% de germinação. Efetuar desbaste com plantinhas com 5cm de altura. Muda apta ao campo com 25-30cm de altura.
Produção de mudas via estacas de ramos: estacas do interior da copa da planta, são colhidas entre os meses de maio e agosto; devem ter 3,5 de diâmetro e comprimento entre 25cm e 40cm. As estacas são postas a enraizar (brotar) em leitos de areia fina ou limo, enterradas em 2/3 do seu comprimento, em posição inclinada; a estaca também pode ser enterrada no local definitivo de plantio.
Produção de mudas via enxertia: método em experimentação/observação; trabalhos do IPA (Pernambuco) asseguram êxito no obtenção da muda por enxertia via método janela aberta; a EMBRAPA/CPATSA obteve 75% de "pega" em enxertos de garfos de umbuzeiro sobre cajazeira (Spondias lutea). Não há registros de frutificação/produção de frutos dos enxertos.
Plantio
O espaçamento: sugere-se 10m x 10m (100 plantas/ha) 12m x 12m (69 plantas/ha) e até 16m x 16m (39 plantas/ha em terrenos férteis). As covas devem ter dimensões de 40cm x 40cm x 40cm ou 50cm x 50cm x 50cm segundo textura do terreno. Ao abrir a cova separar terra dos primeiros 15-20cm; sugere-se adubação de cova com 20 litros de esterco de curral curtido, 300 gramas de superfosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio misturados a terra de superfície e colocadas no fundo da cova 30 dias antes do plantio. No plantio retirar recipiente que envolve o torrão da muda e irrigar a cova com 20 litros de água. O plantio deverá ser feito no início das chuvas.
Tratos culturais
Manter o umbuzeiro livre da concorrência de ervas nos primeiros 5 anos; efetuar capina em coroamento em torno da planta e roçagem em ruas e entre plantas nas chuvas. Podar galhos secos, doentes e mal colocados (que se dirijam de fora para dentro da copa) antes do início da estação chuvosa. Sugere-se adubar em cobertura com leve incorporação, 30 dias após plantio, a 20cm do pé da planta, com 50g de uréia e 30g de cloreto de potássio; no final das chuvas aplicar a mesma dose. No 2º ano adubar em cobertura com incorporação no início das chuvas, com 60g de uréia, 200g de superfosfato simples e 40g de cloreto de potássio, por planta.
Pragas e doenças
Pragas: a cochonilha escama-farinha ataca ramos finos e frutos; o cupim escava galerias no caule; a lagarta-de-fogo e patriota atacam as folhas e a abelha-erapuá ataca os frutos. Ainda cita-se o ataque de mosca branca e mané-magro. Para controle químico das pragas indica-se produtos a base de malatiom (Malatol 50 E) óleo mineral, triclorfom (Dipterex 50) e carbaryl (Carvim 85 M, Sevin 80). Doenças: as doenças afetam os frutos do umbuzeiro; os agentes são fungos causadores da verrugose-dos-frutos e septoriose.
Colheita / rendimento
O pé franco do umbuzeiro inicia produção a partir do 8º ano de vida. A maturação do fruto é observada quando a cor da sua casca passa do verde ao amarelo. Maduro o fruto cai ao chão, sem danificar-se; deve-se preferir frutos arredondados e com casca lisa. Para consumo imediato o fruto é colhido maduro; para transportar colher o fruto "de vez". Cada planta pode produzir 300kg de frutos/safra (15.000 frutos). Um hectare com 100 plantas, produziria 30 toneladas. O umbu é considerado produto vegetal de extração (não cultivado), coletado em árvores que crescem espontaneamente. Em 1988 a produção brasileira foi de 19.027t e da Bahia 16.926t. As regiões econômicas do Baixo Médio São Francisco, Nordeste e Sudoeste são importantes produtoras de umbu na Bahia.
UTILIDADES DO UMBUZEIRO
Vários órgãos da planta são úteis ao homem e aos animais:
Raiz - Batata, túbera ou xilopódio é sumarenta, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; criminosamente é arrancada e transformada em doce - doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarréica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível.
Folhas - Verdes e frescas, são consumidas por animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos) e por animais silvestres (veados, cagados, outros); ainda frescas ou refogadas compõem saladas utilizadas na alimentação do homem.
Fruto - O umbu ou imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. A industrialização caseira do umbu sugere os seguintes produtos:
- Fruto maduro: polpa para suco integral, casca para obtenção de pasta, casca desidratadas ( ao sol ou forno) e moídas para preparo de refrescos, xarope;
-Fruto "de vez" (inchado) ou verde: umbuzadas, pasta concentrada, compota;
-Fruto verde (figa) : umbuzeitona, doce de umbu;
-Casca do caule: remédio;
-Madeira: Leve, mole e fácil de trabalhar, de baixa durabilidade natural.
Umbú, Árvore-Simbolo da Hospitalidade
17/03/2010 22:09Vou postar aqui um artigo que foi copiado de um site (referencia no final do artigo), estou postando aqui pois achei muito interessante. Leiam vale apena.
"Quem se introduz nos bosques de umbuzeiros, recorda subitamente incidendes de sua infância".
O viajante desprevenido pensará que é cedro, um dos legendários cedros do Líbano, com os quais o rei Salomão construiu o Templo de Jerusalém. Pois deles tem a forma na voluta da fronde e na coluna do tronco vertical.. Possui a impetuosidade e a doçura refletida no arredondado de sua copa submissa e disciplinada, nascida da benção do Criador.
A LENDA (segundo Barbosa Lessa) ...
Na infância dos tempos, as árvores eram todas iguais. Mas, um dia Deus estava muito contente, porque os diabos e os homens maus haviam sido derrotados e resolveu então comemorar, satisfazendo a vontade das árvores.
Perguntou para coronilha como ela gostaria de se tornar e ela respondeu que queria ser tão dura a ponto de resistir à golpes de machado.Perguntou ao molho, ele disse que queria saber assobiar. Perguntou para figueira do campo, ela falou que queria ser muito forte, muito alta, muito bonita.
E assim..Deus ia satisfazendo o pedido de todas as árvores.
Quando chegou a vez do umbú, este disse que queria ter o corpo muito fraco, uma madeira à-toa, mas queria ser grande, para poder fazer sombra e abrigar os homens.
Deus satisfez a vontade dele, mas curioso, perguntou porque desejava se tornar uma madeira tão fraca e mole, enquanto que todas as outras árvores queriam ser fortes e duras. Então o umbú explicou-lhe que não queria que sua madeira pudesse servir, algum dia, para cruz e sacrifício de um santo. E desde daí, o umbú é assim...
Phytolaca dioica é conhecida como umbú (ombú na Argentina) nativa do Rio Grande do Sul e nos pampas da Argentina. Alguns botânicos a classificam como uma erva gigante já que não possui lenha, mas um tronco mole e fibroso, porém resistente. As folhas cozidas, em aplicações externas, servem para combater sarna e feridas que não cicatrizam, no entanto não devem ser ingeridas já que causam diarréias violentas. É uma árvore quase não habitada por pássaros. Durante a noite, de suas folhas se desprendem emabações nocivas à saúde.
"Umbu" é indicado para a realização de metas, propósitos pessoais, que demandam perseverança e trabalho. Esta essência ajuda a proporcionar força e disposição para a realização dos pequenos e necessários passos, visando maiores metas.
ASSOMBREANDO A HISTÓRIA...
Sabe-se que na época do descobrimento os indígenas plantavam, junto ao sepulcro de seus maiores, um umbú. Pode ser por isso que lhe foram atribuídos aspectos tristes como aos ciprestes ou salgueiros.
Era crença india, que uma árvore solitária no caminho, como acontece ordinariamente ao umbú, era habitada por espíritos e para conjurá-los era preciso atar-lhe pedrinhas cobertas com pedaços de roupas.
Há umbús históricos, em cujas sombras já foram discutidas assuntos de relevante importância. À sombra de seus galhos já abrigou indômitos guerreiros. Primeiro os que defendiam a pátria contra os estrangeiros, depois o gaúcho monarquista em defesa de seu Monarca Imperial e por último, os filhos deste na defesa de idéias que lhes conduziram a um destino melhor. Todos foram morrendo, mas o umbú continuou lá. À sua sombra brincamos quando crianças e nos abrigamos do calor do sol na velhice...E ele ainda permanece lá, alegre e forte! Quanto maior a seca, mais verde ele fica. Quanto mais fria a geada, mais ele floresce.
O umbú personifica o vulgo ignaro, que no seu modo de pensar tem muito do homem primitivo, as forças da natureza e todos os objetos que as manifestam.
A esta árvore também foi associada efeitos maléficos e chegou-se a acreditar, certa época, que por influência do umbú acontecia a ruína dos lares e das famílias. Muitos acreditavam que era chegado o momento da ruína da casa quando lhe tocavam as raízes do umbú nos alicerces. Não é tão fácil desrraigar um umbuzeiro. Por mais que arranquem as raízes e restos, não se consegue a sua exterminação e a casa acaba sendo abandonada. Assim, era muito natural que junto de uma tapera se encontrasse um umbuzeiro, o que gerou um velho provérbio: "Casa com umbú, acaba em tapera".
O Umbú é uma árvore típica que enfeita a paisagem sul-riograndense, oferecendo sombra amiga e hospitaleira, nos campos e nas coxilhas, onde o gaúcho dorme a sesta e a gurizada brinca, buliçosa, com os cuscos das fazendas. Junto do umbú encontram guarida o carreteiro, o gaúcho andejo, o tropeiro e os mascates de longas caminhadas. Bálsamo e conforto contra as invernais, refúgio contra o sol causticante dos verões, o umbú é a árvore-símbolo da hospitalidade do povo gaúcho. Seja manchado de verde à luz do dia, seja quando a noite vem chegando sobre o pampa e ele se recorta em silhueta graciosa contra o horizonte, parece nos chamar ao repouso, em um mudo aceno:
"CHEGUE-SE, AMIGO!"
Artigo copiado de https://www.rosanevolpatto.trd.br/UMBU.htm
Comentários: Sobre o Imbu/Umbu
Tenho um umbuzeirp que só da frutos doentes o que fazer para mudar esse cenário
Data: 05/04/2019 | De: Cida costa
mudas de umbu
Data: 14/05/2017 | De: Francisco Osmar Oliveira
Plantei várias mudas de umbu e siriguela mas não crescem, algumas até morreram, coloquei adubo e vem regando constantemente, não sei porque não consigo ter uma arvore dessa no meu terreno. O que fazer? quais adubos posso usar para o seu crescimento e como acampanhar? meu email
chicoosmar@bol.com.br
mudas de umbu
Data: 14/05/2017 | De: Francisco Osmar Oliveira
Plantei várias mudas de umbu e siriguela mas não crescem, algumas até morreram, coloquei adubo e vem regando constantemente, não sei porque não consigo ter uma arvore dessa no meu terreno. O que fazer? quais adubos posso usar para o seu crescimento e como acampanhar?
Meu pé de Imbu...
Data: 14/05/2017 | De: Lelis
Plantei no meu quintal, e nasceram sete pés, dos quais ficaram quatros lindos, um deles se destacou tanto que estou a acreditar como crescerá tanto já chega aos 3 metros, enquanto os outros tem apenas 80 cm de altura... alguém pode me explicar o porquê? e um detalhe é aqui em São Paulo.
umbuzeiro
Data: 22/01/2017 | De: Raymundo Ferreira Passos
Gostaria de plantar 100 mudas de umbuzeiro,aonde e como consegui-las?